terça-feira, 4 de outubro de 2011


Sinto-me, hoje, como se a vida estivesse me testando, testando a minha paciência, persistência, tolerância, “vamos ver até onde ela vai, até onde ela aguenta”...
Eu, na minha arrogância e teimosia natas, vou insistindo que consigo ficar bem, apesar de. 
A vida me puxa com força pro buraco e eu resisto, puxando com força o outro lado da corda!
Não, eu não vou cair de novo, eu já estive aí outras vezes, eu não vou. 
Por mais força que vc faça, Vida, pra que eu me entregue e desista de tudo, pra que eu caia e cave mais o meu próprio buraco, eu resisto!
Fique conhecendo agora esse meu lado insistentemente teimoso, eu não gosto de perder e não pretendo perder essa guerra que vc parece estar travando comigo!
Eu já caí na sua lábia maldosa algumas vezes, mas aprendi a me proteger dela!
Você tem me mostrado poucas possibilidades ultimamente, tem me tirado as poucas que aparecem, tem me feito cair feito bêbada e chorar feito criança, até dormir!
Eu não entro numa guerra pra perder, e se tiver que ser assim, então que seja, vai ser na marra que eu vou continuar o caminho que eu tenho feito!
Não é a vida que está em guerra comigo, que puxa a corda para o lado oposto ao que eu quero ir... é a morte que se disfarça muito bem!
Vida e Morte se confundem tantas e tantas vezes...
Eu aprendi a usar algumas armas: Ter preferência por resoluções rápidas de problemas, economizar em lamentações e ruminações em torno dos mesmos. Levar no saco de munição um plano B, ou até plano C. Alternativas, várias delas. Excesso de auto-compaixão ou/e auto-repreensão faz mal, mas bem dosadas não.
Sim, eu estou bem. Eu já estive em ambientes bem menos adversos antes e que me causaram males muito maiores! Criei resistências, aprendi truques, estou ficando boa nisso de viver, viver sem maiores danos, tragédias, patologias.
Eu quero continuar bem!  

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