domingo, 28 de novembro de 2010



Uma agitação q me tira completamente de cena e faz entrar o meu personagem vilão, dominador e auto-destrutivo!
Eu não sei onde, no caos dos meus pensamentos, dormia este! Sei que ele acordou, e nada agora eh igual ao q era antes... Eu não sei qnd foi q eu cruzei a fronteira, o limite entre akilo q se chama "normal" e oq se chama "patológico". Eu não sei qnd foi q eu quebrei a corrente q prendia esse "eu" q eu desconheço, insano, inconsequente... 
Ei, eu to aki agora e eu não sei qual parte de mim ta aki, qual sobra de mim... estou em pedaços... 
Eu nao sei qnd foi q eu me tornei isso! Qnd q eu não percebi eu me tornei esse lixo?
Eu tenho medo disso não acabar nunca...

domingo, 21 de novembro de 2010

Teatro Dos Vampiros
Legião Urbana
 

Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto
Nesses dias tão estranhos
Fica a poeira se escondendo pelos cantos

Esse é o nosso mundo
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez
É sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos

Vamos sair
Mas estamos sem dinheiro
Os meus amigos todos estão
Procurando emprego
Voltamos a viver
Como há dez anos atrás
E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas

Vamos lá tudo bem
Eu só quero me divertir
Esquecer desta noite
Ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim
Não tenho pena de ninguém.
Sou uma pessoa de dentro pra fora! Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje… amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina, e vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil… e choro também!
Não é por querer ser diferente não. Quem me conhece sabe que sou clone de qualquer outra mulher, basta observar meus hábitos, minhas roupas, minhas opiniões: em geral, faço parte da turma das iguais. Mas não me tire o prazer de me manter indiferente a algumas coisas. Virou meu luxo secreto: não me sentir convidada a entrar em certas ondas.
Muitos tentam, nem todos conseguem. Muitos sentem, nem todos demonstram. Muitos querem, mas nem todos podem.
Eu quero um lugar pra mim, onde eu possa fugir de tudo e todos, quero ficar comigo, só comigo, quero descansar, quero pensar, quero sumir, quero fugir. Ficar só eu e a minha solidão, já que ela é a única que nunca me abandonou.
E sempre acabo no mesmo lugar: na frente do mesmo computador, ouvindo as mesmas músicas... e pensando na mesma maldita coisa!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Já tentei dormir, acordei com muita dor no estômago, essa dorzinha íntima, conhecida desde muito novinhaa... ta cada vez pior, mais constante, mais forte... ¬¬'
Foi um dia normal, como hj, q minha vida resolveu acabar...
Certa vez eu compreendi tudo, ou pensei q tivesse compreendido... quis mudar, quis continuar...
Mais um ano e nada mudou, tudo está igual, ou pior...
nenhum quilo a menos, nenhuma alegria a mais... 
A cada dois passos q dou para frente sinto q dou 5 para trás... 
E a roda do tempo gira, não tenho mais 18 anos, agora tenho 20
Nenhum amigo, nenhum amor, nenhum apoio, nada, apenas 20 anos, meus livros, meu silêncio e minha dor... é tudo oq tenho...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Nada q eu sinto me parece verdadeiro nesse momento, nenhum afeto... nada...
nem msmo a indiferença eu posso oferecer pq ela tbm não será verdadeira.
É q nesse momento eu não sei dizer onde estou, quem eu sou, e os meus sentimentos estão meio q distantes demais de mim, como se fossem entidades separadas desse corpo q agora só se faz corpo, mais nada...
Tenho andado longe, longe de mim... ainda não sei onde estou, mas continuo o caminho... sem pensar, sem parar... nao sei meu destino, nem sei se o tenho, nao sei oq esperar, talvez nada, talvez só caminhar por caminhar, pra longe, pra passar o tempo, pra deixar estar, ser, viver... enquanto a roda do tempo gira sem esperar por nada, sem esperar o momento em q vou me encontrar e conseguir escolher o caminho q vai me levar à felicidade, mas nesse momento... keep walking...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assim crescesse:
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho inimigo de mim?
.


de Francisco Sá de Miranda
(1481-1558)

terça-feira, 9 de novembro de 2010


Sentindo-me de novo no meio da bola de neve, presa, sufocada... sabe qnd vc foge de um lugar por nao aguentar mais as pressões e aí vc só quer um cantinho, ficar quieta, quer ser acolhida... mas imagina se qnd vc chega nesse lugar vc não encontra o acolhimento que vc esperava, pelo contrário, encontra as mesmas coisas que te fizeram fugir do lugar onde vc estava antes... aí vc se sente sem lugar no mundo, como se vc nao coubesse em lugar nenhum, mas volto a dizer, o problema não eh geográfico, está aki dentro. Um desamparo gigante, uma vontade de fugir sem ter pra onde, uma vontade de dormir pra não ter q ouvir mais ninguém falando na sua cabeça, mas acontece q todas as vozes q falam partem do mesmo eixo: de dentro da sua própria cabeça... cada um tem seu tempo, tem seu limite, e eu to empurrando as cercas pro quintal do vizinho, empurrando o meu limite pra adequá-lo ao limite do outro, pra caminhar no tempo do outro, pra conseguir corresponder às expectativas e não falhar... eu preciso parar, ser mais honesta cmgo msma, me respeitar mais... todo mundo fala: chora, vai fazer bem... Eu sei como é chorar, sentir, chorar, até dormir... mas no outro dia qnd acordo a sensação é a mesma, não mudou nada, é só mais um dia e eu não quero passar por ele... pelo menos para esse intervalo de tempo entre dormir e acordar, chorar foi sim um bom remédio...mas eu acordei e não gostei do que vi, a imagem no espelho, o rosto marcado das lágrimas do dia anterior, o dia sempre nublado, o cheiro e a textura da angústia crônica no ar...


Ok, desisto! Não consigo me concentrar! Talvez eu dê uma volta, talvez eu coma alguma coisa, talvez eu fume, talvez eu veja tv, talvez eu cante, talvez eu durma... angústia, sempre acompanha... sabe, acho que vivo uma mentira! Vivo maximizando as pequenas e insignificantes coisas q me acontecem, pra q talvez eu encontre em mim um grande motivo pra viver, um grande motivo que faça da minha vida algo q valha a pena, q tenha um propósito, um significado... maximizo pequenos feitos, pequenos ganhos, pequenas realizações... maximizo pequenos sentimentos, pequenas relações, pequenos conflitos... coisas q não chegam a tocar nem a superfície da pele, que dirá o coração... mas eu as transformo em algo sobre o qual posso falar por horas, posso sorrir, expandir felicidade e realização, ou chorar, expandir insatisfação... o que eu não suporto é essa insignificância real de tudo... TUDO é nada, absolutamente nada, vazio... maximizar a minha participação na minha vida, me colocar protagonista de uma história em q sou apenas figurante... não quero mais essa falsa vida, essa pseudo-autorealização, essa mentira, essa vida de proporções incoerentes com a realidade, compulsão por produção, por fazer e acontecer, pra preencher o vazio, pra enganar a falta, pra sentir-se útil, alguém, competente e capaz, capaz de conseguir ser alguém prasi mesmo, mostrar que tem sangue correndo na veia, mostrar q sabe fazer, mostrar a mim msma q existo e posso ser, SER realmente tudo akilo que até o momento eu apenas fantasio ser...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010