quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Que assim seja, que assim venha 2012...

Tonight I'm gonna bury that horse in the ground...
So tonight I'm gonna cut it out and then restart!
Shake it out!


Regrets collect like old friends
Here to relive your darkest moments
I can see no way, I can see no way
And all of the ghouls come out to play

And every demon wants his pound of flesh
But I like to keep some things to myself
I like to keep my issues strong
It's always darkest before the dawn

And I've been a fool and I've been blind
I can never leave the past behind
I can see no way, I can see no way
I'm always dragging that horse around

And our love's pastured such a mournful sound
Tonight I'm gonna bury that horse in the ground
So I like to keep my issues strong
But it's always darkest before the dawn

Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh woaaah
Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh woaaaah
And it's hard to dance with a devil on your back
So shake him off, oh woah

I am done with my graceless heart
 
So tonight I'm gonna cut it out and then restart.


¿Para qué me curaste cuando estaba herido 
si hoy me dejas de nuevo el corazón partío?



"Aonde está você agora além de aqui 
dentro de mim...?"

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


Mesmo que a fumaça faça os olhos arderem e lágrimas cairem...
Sim, é necessário queimá-la e jogar as cinzas para bem longe!
You are beautiful, no matter what they say
Words can't bring you down, oh no
You are beautiful in every single way
Yes, words can't bring you down

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

  Olá Noel, 
desculpe esta carta de última hora, mas só agora pude colocar os pensamentos em ordem e sentar aqui para te escrever. Tenho ao meu lado uma caneca de um café bem forte, para curar essa ressaca, de uma noite longa e intensa. Mas como curar esse mal-estar que esse ano, tão longo e igualmente intenso, deixou? Que sentimento estranho esse aqui, bom velhinho: sinto uma coisa que não sei se é ressaca, dor ou angústia. Coração acelerando repentinamente... pode ser o café, acho... Ou talvez tudo isso seja só esse sentimento saudosista que acomete a gente no fim de ano. Fim, né? Todo fim dói, mas toda dor também tem fim.
  Aah Noel, se soubesse como me comportei mal esse ano, nem se daria ao trabalho de ler esta carta...
2010 foi um ano tão difícil que eu só queria, desde o início,  fazer 2011 dar certo, trazer a felicidade pra perto, e pra isso eu precisava mudar algumas coisas. E mudei. Mudei de vidas, isso mesmo: vidas, no plural. É que tive muitas vidas esse ano, muitas formas de pensar uma mesma questão, muitas questões sem forma definida, diferentes ângulos pelos quais pude enxergar a mim mesma, de diferentes formas. Mas sabe, Noel, às vezes, tentando acertar, a gente erra, e consegue piorar tudo o que já estava ruim. 
  Esse ano me valeu por 3, e quase não coube em mim. Sinto agora como se eu tivesse uma vida maior que a minha... Tão jovem e um bocado de história pra não contar. E não contarei, é segredo meu, é coisa minha e de mais ninguém. 
  Ainda não sei como sobrevivi a 2011, ou subvivi... que seja. Mas, no fim das contas, eu sempre acabo aqui, escrevendo com a tinta vermelha do sangue que jorra das minhas palavras. Ano intenso, longo, difícil... Encontros e desencontros, mais perdas que ganhos, mas pelo menos aprendi coisa demais, inclusive a ficar mais atenta, mais esperta... Eu não cairei mais nas mesmas ciladas auto-impostas, pode apostar! Mas precisava mesmo ter sido desse jeito, Noel? Eu precisava mesmo ter passado por tudo isso pra agora sim estar pronta pra mudar de verdade? Aprendizagem em excesso cansa. Tanta aprendizagem assim custa caro, e eu não estaria disposta a pagar um preço tão alto se eu tivesse sido ao menos consultada. Eu não tinha condições de arcar com o custo, agora pago a prestações, com juros, por mais alguns bons anos...  Ainda fiquei me devendo algumas explicações e uma boa quantia de perdão.
  Noel, se eu merecer, faça ser diferente daqui pra frente.


"O mais profundo é a pele."
Paul Valéry

domingo, 4 de dezembro de 2011



A sanidade é o riso irônico da loucura, 
sóbria o quanto é.