quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Eu admito, sinto uma euforia. Muita novidade pra pouco tempo de assimilar.
Muitos sentimentos tentando achar os seus exatos lugares no tempo/espaço para se fixarem. Muito a ser pensado, muito a ser conversado, muito a ser pacientemente compreendido, muito ainda a ser descoberto. Tem sentimento que eu sinto por antecipação, que nem tem causa ainda, que eu nem sei o que fazer com ele. Tem sentimento, de sobra.
Eu sei, o que eu digo nem sempre faz sentido. Pouca coisa o faz, na verdade.
Devo lembrar de deixar de me angustiar diante do sem sentido. Como me foi dito em sonho, acredite, eu sonhei com isso: "se tentamos recobrir de sentido aquilo que fundamentalmente não o tem, corremos o risco de dividir e desajustar o sujeito".
Oi, eu sou um sujeito desajustado e eu vou sempre correr atrás do sentido das coisas como se houvesse uma caixa com todos eles guardados ou como se eles estivessem nessas gavetas de metal das repartições públicas. O sentido é publico? É privado? Acho que é privado, mas eu procuro como se fosse público, como se todo mundo do mundo soubesse de tudo, conhecesse todos os sentidos, menos eu.
Ao menos é divertido.
12/12/14

Nenhum comentário:

Postar um comentário