sábado, 19 de janeiro de 2013

Alívio



Ali via tantas saídas para tantas janelas fechadas. Ali via um jeito de fazer o ar entrar. Inspirar fundo e soltar devagarinho, assimilando o que estava acontecendo em volta. 
O impulso não é impensado. Ele pode ser estratégico, calculado, em frações de segundos. Mas é impulso porque o julgamento está incorreto, corrompido pelo desejo imediato de alívio. 
O alívio não é apenas diminuir a pressão que causam todas as janelas fechadas e esvaziar a angústia. O alívio pode ser também mudança de estado, quebra abrupta da janela fechada, ou de um copo, ou de um corpo... Mudança de um estado ruim talvez até para um pior... mas só por haver mudança, o alívio acontece.
Não havia como doer mais, não via nada que pudesse aliviar... A vida é uma novela, e um novelo de lã que se puxa devagarinho, vai trançando, até acabar. Mas os nós, esses nós que não podemos desatar, tudo aquilo com que não aprendemos a lidar, com que não queremos lidar, com os nós, com o eu... dá mesmo vontade de arrebentar a linha do novelo, e de sair de cena da novela.

E’ proprio quando pensi di morire di dolore, di dover affrontare una situazione che supera di gran lunga le tue capacità, la tua fantasia, le tue possibilità, che scopri una parte di te sconosciuta e importantissima. E’ li che viene fuori la grinta, la voglia di farcela, la necessità e la responsabilità di andare oltre, per te e per le persone che ti stanno intorno. E’ proprio quando senti che stai definitivamente per soffocare, che finisci per imparare a "respirare".

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