Tu tens o mau hábito de entrar e sair da minha vida assim, deixando rastros, para que eu siga, vá atrás...
Tens esse péssimo hábito de ser meu e ser de ti mesmo e de mais ninguém.
Eu te tenho e te perco todos os dias.
E essa efemeridade, transitoriedade... te coloca como vento, como algo que não posso nem sequer tocar, quanto menos guardar para mim...
Estás longe, tão longe e intocável quanto perto, pois ao mesmo tempo te sinto soprando meu rosto e sussurrando leve ao meu ouvido.
De onde vens, vento? Trazes contigo a liberdade estampada no rosto.
Ensina-me a ser livre como tu.
Balança meus cabelos deixando-os livres também, como sabes tão bem fazer...
Embala meu coração como fizeste naqueles dias de tormenta.
Leva-me contigo para onde fores.
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